terça-feira, 24 de novembro de 2009

Resenha Critica Filme “O Nome da Rosa”


O filme “O nome da Rosa” baseado no romance do escritor Italiano Umberto Eco, retrata a historia de vida de um monge chamado Wiliam de Baskerville (Ator Sean Connery) e um noviço Adson de Melk (Ator Christian Slater) em um mosteiro, no período da idade média, ano de 1327, focalizando a ascensão do Cristianismo. Os mesmos foram encaminhados para este mosteiro na Itália para investigar contra algumas misteriosas mortes, denotando um aspecto sobrenatural, mas sendo diagnosticado posteriormente como uma explicação humana. Neste período teocêntrico a ideologia era que Deus ocupava o centro do universo, os religiosos lutavam contra o paganismo, as heresias, as bruxarias, as descrenças dos infiéis e defendia os dogmas cristãos, conciliando o saber e a razão com a fé cristã, baseados nos ensinamentos da escritura sagrada (A Bíblia).

O contexto histórico desta época denota os conflitos europeus, a hegemonia da Igreja Católica, história de homens dedicados Igreja, luta contra os Infiéis e massificação da luta contra o pecado e o sentimento de culpa devido alguns representantes do Clero dar vazão às libidos carnais, punindo-se com sacrifícios e castigos físicos em tentativas de purificar o corpo e espírito.

O Filme evidencia que as mortes são o resultado do dogmatismo religioso de um monge, decidido a impedir que um livro julgado na ocasião perdido, do filosofo grego Aristóteles, fala sobre o riso possa ser


conhecida da população. Neste Ínterim o Monge superior, mentor e executor das mortes tentam justificar esta conduta alegando que o

Monge não deve rir de coisas sem sentido, buscando sempre o silencio e jamais falar o que pensa, caso não seja questionado. Ao desvendar o mistério destas mortes O monge Baskerville, tenta se livrar de acusações, arriscando sua própria vida em nome da verdade e cultura.

Em suma O filme “O Nome da Rosa” é revelador dos pensamentos radicais católicos que prevaleceu durante toda a Idade média, denotando a discussão de que a maior parte dos crimes que assolam a humanidade tem por base o dogmatismo e a intolerância de quem pensa ter o monopólio da verdade e o direito de impor aos outros sua verdade, buscando ocultar o conhecimento visto como uma ameaça potencialmente perigosa a existência da supremacia Cristão/ Católica tendo esta dominação durante longos séculos.

O próprio título “O Nome da Rosa” é uma expressão criada na idade média para denotar o infinito poder das palavras. A palavra é dotada de uma essência, tem caráter Universal, é imortal, ao mesmo tempo em que transitória e passageira, como uma rosa. O Curta não agrada aos católicos conservadores, mas exemplifica ricamente o período Teocêntrico e o pensamento do Homem da Idade média.

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