quarta-feira, 25 de novembro de 2009


Entrevistas sobre a Reforma Psiquiátrica no Brasil.


As entrevistas têm como objetivo ouvir as opiniões de profissionais especialistas dos ramos de psiquiatria, psicologia ou outro na área de saúde, entendendo um pouco mais a respeito da Reforma Psiquiatria, assim como, está o olhar desses profissionais em relação aos internamentos e acompanhamentos tantos da parte profissional como dos familiares das pessoas portadoras de transtornos mentais.

Marcio Pinto Ribeiro - Médico Psiquiatra - 34 anos, atua Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e consultório particular desde 2002; afirma gostar muito da sua profissão, do que faz.

Monique Araújo de Medeiros Brito - Psicóloga, Sanitarista, Especialista em saúde mental - 23 anos de idade; trabalha há dois anos trabalhando no CAPS - Centro de Atenção Psicossocial e Clínica – afirma gostar muito da sua profissão, do que faz..

No projeto da Reforma Psiquiátrica, tem como premissa alcançar o horizonte democrático e participativo do Ser Humano na sociedade.São protagonistas deste processo os gestores do SUS, os trabalhadores em saúde, e principalmente os usuários e os familiares dos CAPS e de outros serviços substitutivos. Trata-se papéis insubstituível. O processo da Reforma Psiquiátrica, somente é exeqüível com a participação ativa colaboradores na construção dos modos de tratar e nos fóruns de negociação e deliberação do SUS e conseqüentemente como parceiro patrocinador o Governo Federal e os demais governos: Estadual e Municipal. Principal desafio para o processo de consolidação da Reforma Psiquiátrica Brasileira é a formação de recursos humanos capaz de superar o paradigma da tutela do louco e da loucura. Exige este processo cada vez mais da formação técnica e teórica dos trabalhadores, muitas vezes desmotivados por baixas remunerações ou contratos precários de trabalho. Várias localidades do país apresentam muitas dificuldades para o recrutamento de determinadas categorias profissionais, geralmente formadas e residentes nos grandes centros urbanos.Dr. Marcio Pinto Ribeiro conclui:"Ainda há muita precariedade, mas, no Rio de Janeiro, considero o atendimento em saúde mental, tanto para os pacientes como para os familiares, bem melhor do que em outras áreas da saúde pública. Isso não significa que está bom do jeito que está, mas somente que é uma boa semente plantada, que está a crescer.A Psicóloga Monique Araújo de Medeiros tb conclui:"Como disse anteriormente, infelizmente o recurso da internação ainda é bastante utilizado. Em parte, por dificuldade e falta de disponibilidade dos profissionais para lidar com a crise, em parte por falta de serviços como um CAPS III que funcionem aos finais de semana e durante a noite.

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